Vivemos numa agricultura muito mais digital e com uma precisão de centímetros. Mas você sabia que dentre as muitas tecnologias que auxiliam a implantação da Agricultura de Precisão, o uso do mapa de produtividade merece maior destaque?
Com o mapa de produtividade em mãos, o agricultor consegue investigar as regiões mais produtivas dentro de um mesmo talhão de sua propriedade. Exatamente por isso, praticamente 100% das colhedoras Case IH já saem de fábrica com sensores que coletam dados para um melhor mapeamento da produtividade da área.
Mas, tão importante quanto os mapas de produtividade, é dispor de uma solução que permita sobrepor e processar todos os dados de forma automática, transformando-os em informação clara e de fácil visualização, capaz de auxiliar na tomada de melhores decisões sobre quais são as ações necessárias na área.
Mapas de produtividade são fundamentais para análise da lavoura. Créditos: Case IH
Neste contexto, o AFS Connect, desenvolvido pela Case IH, vem sendo de grande valia para produtores rurais. Ele é capaz de gerar mapas de produtividade e dar mais respaldo às tomadas de decisão, otimizando o tempo de trabalho e fazendo o melhor em janelas mais curtas de operação.
Entenda a verdadeira função do mapa de produtividade dentro da agricultura de precisão, além da importância do sistema AFS Connect neste processo.
O que é um mapa de produtividade?
Como todos nós já sabemos, a agricultura de precisão surgiu a partir do momento em que passamos a entender que a produtividade de qualquer cultura apresenta grande variabilidade espacial.
Mapas de produtividade são obtidos durante a colheita do grão. Créditos: Case IH
Ou seja, em um mesmo talhão normalmente existem áreas altamente produtivas, bem como áreas que, por variados motivos, acabam resultando em menores produtividades. Cabe ao mapa de produtividade localizar essas diferenças.
Exatamente por isso, ela é uma das cinco tecnologias de Agricultura Digital mais utilizadas na Fazenda Conectada, da Case IH. Mas para entender o que é o mapa de produtividade e suas muitas possibilidades, precisamos entender o funcionamento do monitor de produtividade presente nas colheitadeiras de grãos.
Segundo Gerson Filippini, Gerente de Marketing de Produto de Agricultura Digital AFS da Case IH, o monitor de produtividade é basicamente composto por dois tipos de sensores:
- Sensor de produtividade. “Este sensor mede o fluxo de grão que está passando pela colheitadeira e entrando no graneleiro”, diz;
- Sensor de umidade, responsável por medir a umidade do grão colhido “No final das contas, o ponto mais interessante para qualquer produtor é o rendimento seco (produtividade seca), ou seja, dispor deste sensor é essencial”, garante.
Além destes sensores, há um terceiro ponto essencial. A máquina deve também ter um sistema de GPS, permitindo a identificação da umidade e da produtividade de forma geolocalizada, ou seja, mostrando o que acontece exatamente naquele lugar.
Com estes três pontos muito bem gerenciados, todo produtor terá a possibilidade de gerar o melhor mapa de produtividade, considerado o ponto de partida para a aplicação da Agricultura de Precisão. Assim, as informações do mapa de produtividade são obtidas de forma simultânea à realização da colheita, com uma grande variedade de dados coletados em cada ponto do talhão.
“Os dados geolocalizados mostram diversos pontos de produtividade e umidade da área. Assim que são interpolados e tratados, estes dados são transformados em algo mais visual e integrado, ou seja, os mapas de produtividade”, complementa Filippini.
Para entender melhor o que é o mapa de produtividade, confira a vídeo aula abaixo:
O mapa de produtividade auxilia no real entendimento das lavouras
Está mais do que comprovado que os mapas de produtividade são essenciais dentro do conceito de agricultura de precisão, uma vez que eles possibilitam conhecer as variabilidades presentes nos diversos talhões de uma mesma fazenda.
Segundo o gerente de Marketing de Produto de Agricultura Digital AFS da Case IH o mapa de produtividade traz:
- Mapa da produtividade úmida;
- Mapa da umidade, que quando retirada nos cálculos resulta no mapa da produtividade seca ou rendimento seco, essencial para a negociação de venda da produção.
Assim, dentro da agricultura de precisão, Gerson Filippini indica que a produção do mapa de produtividade permite “fechar o ciclo da AP”. Ele explica que a agricultura de precisão possui basicamente três etapas:
- Coleta de dados. Baseada na análise de solo, informações climáticas, dados de fertilidade e muitos outros dados de interesse.
- Cruzamento de dados. A interpolação de todos os dados obtidos dá respaldo às tomadas de decisão quanto à necessidade de nutrientes, compactação e tipo do solo.
- Geração do mapa de produtividade propriamente dita.
Assim, no final do ciclo da AP, estes mapas permitem que o produtor consiga sobrepor todas as informações necessárias para ter a certeza de qual decisão ele deve tomar.
“O produtor pode, por exemplo, saber o quanto de nutrientes ele precisa aplicar para realmente aumentar a produtividade de um solo. Pode também identificar que, financeiramente, não vale a pena aplicar muito fertilizante em determinada área, pois o tipo de solo não permitirá a obtenção de bons resultados”, salienta Filippini.
Em outra vertente, os mapas de compactação do solo podem mostrar ao produtor o momento mais recomendado para proceder com a reforma de uma área específica, já que, ano após ano, a produtividade, mesmo com a correção do solo, não está atendendo às expectativas.
Em um âmbito mais geral, Filippini explica que o mapa de produtividade mostra como está a área de produção, permitindo tomadas de decisões mais corretas a partir disso.
“Cabe ao mapa de produtividade dar uma última informação, respaldando o produtor na sua decisão dentro do amplo ciclo da agricultura de precisão”.
AFS Connect: aumento da produtividade e performance agronômica
AFS Connect – Mapas de produtividade gerados automaticamente. Crédito: Case IH
Não é mais novidade para ninguém que as atividades e as decisões no campo estão cada vez mais baseadas em dados e na digitalização dos processos e visam sempre a máxima produtividade. Estes são os sinais mais claros de um futuro cada vez mais eficiente, tecnológico e autônomo.
Pensando nessa realidade, a Case IH investe cada vez mais em tecnologia, garantindo que todas as máquinas e necessidades do campo sejam totalmente atendidas por uma conexão de qualidade, evoluindo seus serviços e oferecendo soluções cada vez mais completas, inclusive na geração e interpolação de dados utilizados para criar mapas de produtividade.
Com este propósito, a Case IH desenvolveu um sistema integrado de agricultura digital perfeito para nossas fazendas: a plataforma AFS Connect.
O AFS Connect é baseado em três pilares:
1 – Monitoramento de frota
Em um ambiente simples e bastante intuitivo, o produtor poderá visualizar sua frota e gerenciar todas suas operações, bem como acompanhar dados de saúde e programar suas manutenções, tudo à distância.
2 – Gerenciamento de Dados
O produtor tem a capacidade de gerenciar e organizar todos seus dados de plantio, pulverização e colheita. Por meio da funcionalidade de transferência de arquivos, ele consegue importar ou exportar essas informações, bem como trazer os dados de produtividade da sua colheitadeira, por exemplo, ou até mesmo enviar um mapa de aplicação da taxa variável, feito no portal, para seu pulverizador.
3 – Gestão Agronômica
A plataforma conta com um Sistema de Gerenciamento de Informações da Fazenda (FMIS) on-line. Nele, o produtor pode interpolar seus mapas de nutrientes e tipos de solo, além da produtividade.
O mais interessante é que a aba de gestão agronômica do AFS Connect permite que o produtor consiga processar todas as informações coletadas de forma automática, tendo como resultado os mapas de umidade, produtividade úmida e produtividade seca, permitindo a melhor tomada de decisão, como já ressaltado anteriormente.
Filippini salienta que também é possível criar seus próprios mapas de linhas de piloto automático e mapas de prescrição, acelerando o planejamento das operações.
“Por meio do mapa de produtividade gerado automaticamente dentro do sistema AFS o produtor conseguirá gerar um mapa de prescrição exato sobre a decisão tomada. Ou seja, a visualização do que está ocorrendo será facilitada, ajudando na melhor tomada de decisão sobre as operações seguintes”.
Por fim, com os dados devidamente processados e o mapa de prescrição elaborado, a informação poderá ser enviada diretamente para um pulverizador também de forma automática.
A safra seguinte também poderá ser beneficiada, já que mapa de produtividade e todas suas informações permitirá a elaboração de um mapa de plantio para a safra seguinte.
Dessa forma, o AFS Connect se configura como uma ferramenta de grande valia na tomada de decisão, já que os dados serão processados de forma automática e darão respaldo às decisões, resultando em maior produtividade e lucratividade.
Quer saber mais sobre o AFS Connect? Então continue no blog da Fazenda Conectada e saiba muito mais sobre esse sistema.
Aproveite e veja como os drones são essenciais para elevar a produtividade agrícola dentro da agricultura de precisão. Assista o vídeo abaixo e confira.
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